Estava a ouvir uma melodia e fui invadida pela vontade de escrever. Engraçado como a música mexe comigo...
Sempre foi a escrita no papel, a tinta a percorrer páginas e páginas que me tornava alguém diferente e mais feliz.
Modo de chorar, de rir, de tão variadas emoções.
O papel toldado pela caneta, o desenhar das letras... E eu que nunca soube desenhar...
A minha alma adora percorrer estes locais fantásticos que se me descobrem quando escrevo. Invade-me uma calma e uma alegria particulares, algo de sensacional acontece.
Respiro tranquila à medida que as palavras surgem, mágicas, por debaixo dos meus dedos que julgo, por momentos, divinos.
Adorava saber pintar.
Pintaria reflexões fantásticas, embebidas de particularidades que surpreendem, desenharia a loucura de um só traço, resvalaria pelo grotesco e regressaria imaculada e grandiosa caricaturando o universo e os seus buracos negros.
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