terça-feira, abril 13

Ando pelas ruas de Lisboa há já algum tempo... acompanhada do meu melhor amigo... o meu leitor de cds...

Hoje o disco é o novíssimo Nus dos Mão Morta.
Está sol e a música que me persegue é a última, Morgue...

É triste, é mórbida, poderão dizer. Não, é sublime. Sublime e bela.

Aqui fica a lindíssima letra:

"As paredes brancas da morte
As paredes brancas da morte
As paredes brancas da morte
frio (frio)
vácuo
arrepio (arrepio)
gelo
As paredes brancas da morte
As paredes brancas da morte
As paredes brancas da morte
calafrio (calafrio)
metal
rocio (rocio)
luz
vazio (vazio)
húmido
luzidio (luzidio)
morgue
morgue
morgue
vácuo
frio
gelo
luzidio
metal
arrepio
húmido
calafrio
morgue
morgue
morgue"

O regresso de uma Excelência.
E as saudades que eu já tinha...

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