quarta-feira, setembro 8

Coisas simples
Pessoas simples
Rostos sem maquilhagem
Sorrisos abertos, sinceros
afecto
carinho

Gosto assim.

Neste refúgio partilhado por tantos, a necessidade de gritar, estar só e, no entanto, saber que há quem nos ouve, entende... A necessidade suprema do ser humano de ser amado... Como é patético o ser humano. Como somos patéticos...

Há tanto que se diz e tanto que calamos face à banalidade quotidiana...

e aqui...

Aqui todos no seu palco ansiando por espectadores, ávidos de atenção e piedade.
Humanos, ridículos humanos...
Todos sem excepção...
Aspirando a divinizar-nos...
claques de apoio, amigos que nos gritam elogios e acreditamos que somos os maiores, brincando aos deuses...
Ilusões, vaidades mundanas...
E aqui todos somos poetas, geniais e patéticos...

Patéticos na ausência de sentido, caminho, religião...

Na busca de algo, perdidos nos monitores, nos cabos...

PS-- mas a música embala-me, sempre o fez, anima-me a solidão, suaviza a dor e faz-me sorrir... Somos patéticos sim, mas brinquemos um pouco mais.

1 Comentários:

Às 12:18 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

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