The Celebration of The Lizard
Há cerca de 12, 13 anos estava eu no auge da minha militância morrisoniana e as prendas de aniversário e de natal eram quase sempre relacionadas com os Doors: as cassetes e os vinis iam sendo substituídos aos poucos pelo recém chegado compact disc e à biografia No one here gets out alive que andava a ler na altura juntavam-se os livros de poemas do querido Jim.
Era a época das duas bandeiras no quarto, da areia da sepultura de Père Lachaise dentro de um saquinho e do pequeno "mural" em honra do Poeta Americano.
Era a altura do cabelo bem comprido e dos óculos de sol redondos. Não, nunca fui hippie. Seria ridículo sê-lo no início dos anos 90. Para trás ficava a moda dos olhos pintados à Smith de algumas amigas fãs dos Cure, as t-shirts dos The Smiths . Os pins dos U2 começavam a aparecer.
Acompanhei todas essas fases bem de perto mas não participei em nenhuma delas de forma activa. Não por não gostar das bandas mencionadas. Gostava, era um facto. Mas todos sabiam que o meu guru era o Jim. E contra o Lizard King nada havia a fazer...
Aproximamo-nos novamente da data de aniversário do nascimento de James Douglas Morrison: líder/voz dos The Doors, aquele que sempre foi para mim o Poeta Americano.
Nesta altura do ano tinha um hábito a que chamava The Celebration of The Lizard. Era uma forma pomposa mas adequada de apelidar uma singela e sentida homenagem ao querido Jim no dia 8 de Dezembro. O facto de ser feriado facilitava o pequeno "ritual".
Este ano, tendo eu um blog, não quero deixar passar em branco esta data que foi sempre muito importante para mim. Por motivos lógicos mais importante que o 3 de Julho...
O Pedaços voltará à actividade normal no dia 9.
Até lá celebra-se o LIZARD KING:
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