quinta-feira, junho 17

acaricia-me o coração e arrepia-me
a alma, provoca meus sonhos, meus
sentidos, engana-me com ilusões
sussurradas, promessas ao ouvido...
delírios transcendentais...
provoca-me ao tocar levemente meu corpo que,
entregue e trémulo, espera hesitante, atento...
com a ponta dos teus dedos leva-me ao arco-íris
e mostra-me a cor escondida, proibida do
verdadeiro firmamento...
leva-me a viajar, convoca deuses para me
servir, para melhor me amares...

perfumes pairam no ar, as fragrâncias do
amor inundam o nosso santuário, o nosso
corpo... a nossa pele transpira luxúria,
nossos poros exigem mais... o sonho é novamente
ressuscitado e, nos lençóis enrolados, quentes,
deixamos parte de nós de tão cheios que estamos...
derramamos, languidamente, pelo chão os bocados,
os excessos de paixão que não conseguimos guardar...
explodimos...
depois, frente a frente, demoramo-nos tempo
infinito dentro do olhar um do outro
Sonhamos abraçados, acalmando o vendaval passado,
sonhamos no calor dos nossos corpos ligados e, a
pouco e pouco, regressamos à realidade

Voltamos a ser estranhos

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