segunda-feira, junho 21

Sossega...

neste momento sou só eu,
ninguém mais vem comigo...
Estamos sós e podemos fechar
os olhos, por fim...

As tuas mãos estão perto do chão,
quase alcançam o chinelo esquerdo
derrubado pelo sono

A chuva bate na janela e eu
olho para ti recordando os
momentos em que te amava ao desespero

Agora é tudo tão plácido, calmo,
sereno...

tu dormes

Suavemente deslizo nos lençóis para
me aproximar do teu peito nu

quero beijar-te mas tenho receio
de te acordar,
teus lábios aguardam,
mexem-se um pouco

observo-te
perco-me um pouco mais
na tua respiração
no teu cheiro

Amar-te será sempre a
minha principal revelação

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial