Hoje (dia 20) n' O Meu Mercedes, Porto. Entrada: 5 Euros
Amanhã (dia 21) na ZDB (Zé dos Bois), Lx. Entrada: 6 Euros
Ora aqui vai copy/paste fresquinho:
Kid_City_sessions: Graba Graba Tape + dAnCE DAMage + Ginferno
Nos últimos dois anos Espanha tem sofrido. Um vírus, com todos os comportamentos de uma micose, alojou-se com tanto conforto quanto desdém nas duas maiores cidades do país. Barcelona e Madrid albergam agora duas das mais significativas casas do que se faz de novo e mais independente na Península ibérica - falamos da Ozono kids e da Gssh!Gssh!
Ozono kids na capital da Catalunha, nasce do esforço e empenho de dois ex-membros da mítica banda Omega 5 (com uma edição na Golden Standard Labs, editora de Omar Rodriguez, de Mars Volta). Arnau Sala e Dalmao Boada, num autismo característico de todas as grandes editoras, como um bulldozer conduzido por um surdo, insistem nos projectos que não cabem em lado nenhum e que exactamente por isso têm lugar na Ozono Kids. Aconselha-se The Cheese, banda de punk psicadélico dos senhores supra mencionados. Gssh!Gssh! records é mais um exemplo de felicidade subterrânea, contentes e não contentados com cada sobrolho eriçado como quem diz "que merda é esta!"?. Lolo dirige as operações no quartel-general, nome de código Gsshaus. Esta casa pode ser acusada de lançamentos como Glass Candy (exactamente); Delorean, new wave adorador de Devo; Ginferno, surf-punk-folk-dançoincomodativo; e da banda do próprio Senõr Lolo, Grabba Grabba Tape, mais um duo esquizóide mas desta vez equipado com spandex fuscia e pelúcia branca, como um par de «party yetis».
Kid City, é o nome por detrás do qual se escondem os inconsequentes que têm trazido estes projectos a Portugal. São um colectivo DIY, militantes da festa e de um novo underground, independente e autónomo. No passado dia 10 de Outubro, na ZDB, conseguiram ter audiência e até alguns aplausos para este line-up: The Vicious Five, Zeidun e The Cheese. E vão tentar mais uma vez, em Janeiro com os madrilenos Grabba Grabba Tape e Ginferno e com os portugueses Dance Damage, também na ZDB.
Graba Graba Tape
Do maravilhoso mundo de Oz chega-nos este duo de raça mutante munido de parafernália electro, vestido com peludos fatos cor-de-rosa e ostentando a sua música robo-trash. Para entusiastas de punk primitivo e caótico com um ligeiro toque de ficção científica de «xploitation». Bateria/teclas/vocodor/doo rag e dança celebratória a rodos.
Ginferno
A julgar pela sua incendiária actuação no Festival do Porto em 2003 podemos esperar algo como os Lightning Bolt e os Naked City numa «jam» em plenos santos populares imaginários, algures no meio da Espanha de bombos, cañas, flamenco e do Santiago Barnabéu. Um híbrido de hiperactividade histérica com surf, tango, marchas, noise e toda a música de matriz «cool» tocada com real profundidade, numa sucessão de curvas e movimentos inesperados. Festa garantida.
dAnCE DAMage
Trio de St. Tirso que começa a criar burburinho em pequenas salas de espectáculo por todo o país, os dAnCE DAMage acabam de lançar o meu primeiro EP em CD-R.
«Pilgrimage» mostra uma banda a explorar o pulsar do bombo e da tarola e as propriedades rítmicas de riffs esqueléticos. Influências podem remontar até aos Public Image Ltd e aos A Certain Ratio dos primeiro singles e de «To Each?», podendo-se agrupar de forma mais contemporânea o trabalho da banda nortenha nas reformulações do pós-punk efectuadas por bandas como Erase Errata,!!!, The Rapture ou Out Hud, adensadas pela utilização de um sintetizador particularmente chunga e eficaz, que soa a Wendy Carlos a tentar fazer versões de «Legend of Zelda» para a primeira consola Nintendo.
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