quarta-feira, abril 25

Battle, Battle, Battle, Battle, Battle, Battle Someone

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terça-feira, abril 17

a plan and a pocket of poems

01 - (baby) you don't have to tell me – the walker brothers
02 - i melt with you – modern english
03 - green gloves – the national
04 - memory lane – jim o'rourke
05 - in love with a view - mojave 3
06 - why do fools fall in love – beach boys

a plan and a pocket of poems

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sábado, abril 14

Baú

Acho que me apaixono sempre aos sábados:



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A ouvir:

Twelve - Patti Smith interpreta clássicos neste álbum de versões.


Amostras»
Soul Kitchen (original dos The Doors)

Smells like Teen Spirit (Nirvana)

A ver:

Depois de 300 (vale pela intensidade visual da coisa e eu nem li a tal novela gráfica do Miller) e de Red Road (vencedor de alguns prémios lá fora e interessante q.b.), hoje é dia de me voltar para o leitor de dvd:

Network

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Melhores de 2007

3.




The National - Boxer

A ouvir: Start a war

A ver: aqui

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quinta-feira, abril 12

Curtas

Vingança - novela portuguesa da Sic que reinventa o significado de piroso e actualiza as técnicas de tortura existentes. Ontem, o antigo «Caniço» Nuno Melo foi protagonista de um dos momentos mais chocantes, lancinantes e inquietantes da tv: a chacina de um inimigo ao som do «boca doce é bom, é bom é». Pudim e chapas a ferver eram tácticas de tortura ainda desconhecidas e esta brilhante telenovela fez-nos o favor de adicionar essa imagem aos nossos mais recentes pesadelos.


Outro momento que espero ver em breve no you tube é aquele que não tive oportunidade de ver mas que desejo ardentemente poder guardar na minha retina e, eventualmente, no meu cérebro traumatizado: Ágata cantando (já de si assombroso) uma musiquita sobre Nossa Senhora (assombroso ao quadrado) a uma pobre criancinha com uma deficiência qualquer (assombroso ao cubo) num programa da tarde da tv portuguesa (assombroso elevado a infinito). Tétrico, dizem. Eu gostava de confirmar isso.

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domingo, abril 8

Melhores de 2007

2.



Richmond Fontaine - Thirteen Cities

A ouvir: El Tiradito


A ver:

sábado, abril 7

Baú

Em 1997, David Gedge colocou de lado a brilhante banda dos anos 80 The Wedding Present e dedicou-se a um projecto com a namorada de longa data, Sally Murrell, até ao findar da relação em 2002. Eram os Cinerama e deixaram saudades.



A ouvir: Superman (ao vivo)

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sexta-feira, abril 6

Melhores de 2007

1.


We Were Dead Before the Ship Even Sank - Modest Mouse

A ouvir: Little Motel


hope that you like it in your little motel
And I hope that the suite sleeps and suits you well
Well I can see it as time and a sight through smell and
Thats why its nice to be by yourself

Cause thats what I'm waiting for
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for, aren't I?
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for darlin'

We treat mishaps like sinking ships and
I know that I don't want to be out to drift
Well I can see it in your eyes like I taste your lips and
They both tell me that we're better than this

Cause thats what I'm waiting for
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for, aren't I?
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for darlin'

We trade tit for tat like that for this
And I don't think that there was an insult that was missed
I can see it in your eyes like I taste your lips and
I'm very sorry

Cause thats what I'm waiting for
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for, aren't I?
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for
That's what I'm waiting for darlin'

It rained and its over a shooting star
Landed directly on our broke down little car
We fold and we had made a wish
That we would be missed
If one another just did not exist

Cause thats what we're waiting for
That's what we're waiting for
That's what we're waiting on, aren't we?
That's what we're waiting for
That's what we're waiting for
That's what we're waiting for darlin'

That's what we're waiting for
That's what we're waiting for
That's what we're waiting for aren't we?

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Escrever

fiquei de te escrever. já foi há tanto que decerto já nem aguardas notícias minhas.

Recordo-me. tinha-te dito:

Era suposto escrever algo, não era? dei por mim a não saber escrever. mas devia, não era? devia ser como andar de bicicleta que nunca se esquece se alguma vez se aprendeu. sei que costumava escrever algumas coisinhas e recebia de volta pedaços de coisas boas, cristais cheios de luz. esse retorno era o melhor de tudo. na volta do correio, as palavras vinham, iam e vinham como um boomerang.
sinto, mas não sei escrever o que sinto. ainda não é felicidade. também não é dor, nem desilusão que sobre isso lembro-me de saber escrever.

e tu disseste:

Aprendemos em demasia muito daquilo que não esquecemos, embora, e entenda-se, nem sempre utilizamos as mesmas ferramentas. Não é dor ou desilusão, será por certo uma qualquer coisa que ainda não se prevê escrita. Mas o boomerang, esse mensageiro, essa luz da transmissão, é tudo aquilo que podemos agarrar. E pouco importa se adormece por muito tempo, ou se se esconde em silêncio, qual inconstante fenómeno paranormal. Adormecemos os olhos, e as palavras deitam-se num orfanato, e não temos culpa do pouco tempo que nos oferecem para viver. Há dias em que os dias são longos, e mesmo assim não temos que nos culpar por sentir que a vida nos passa ao lado. A dor que se rasga nos espelhos da nossa pessoa é o maior escudo por onde muitas das palavras nascem. Assim se elege uma personalidade, e é sobre ela que nos colocamos à frente do obstáculo no qual insistem em denominar como prosperidade. Por certo, devemos apenas saber que a morte é o fim de tudo aquilo que observamos, e ao resto devemos apenas creditar um sério benefício da dúvida, pois na dúvida se criam as escolhas, e nas escolhas se filtram consequências. O mundo não escolhe objectos, aluga o imerso para no espaço co-existir a invasão das espécies. Enfim, palavras à parte, gostei de saber de ti... sabes que sentes, outra coisa não te perdoaria! Mas a felicidade é saber que te lembraste, sim, de me escrever.

e eu digo:

Perante a tua generosidade, só tenho que baixar a cabeça na vergonha do não-cumprimento. sabes que sou preguiçosa.
palavrinhas que te chegam agora só para dizer que estou bem e que te escrevi inúmeras vezes nas entrelinhas do dia-a-dia.

quarta-feira, abril 4

« - Conheço um homem - disse Bayoumi - que foi enterrado vivo. Aprendeu muitas coisas. (...)
- E o que aprendeu, esse homem? - perguntou Solimon El Abit, muito intrigado com esta história.
- Aprendeu a calar-se - respondeu Bayoumi.»

A Casa da Morte Certa - Albert Cossery

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