quarta-feira, março 31


Virginia Creeper, o terceiro álbum a solo de Grant Lee Phillips, antigo líder dos brilhantes Grant Lee Buffalo. O que já ouvi é absolutamente viciante! Mais um para a listinha de futuras aquisições... ;)


Mr. Ryan Adams, excelente songwriter.
Vale a pena ir aqui e ver o vídeo So Alive e as entrevistas.
Entretanto o músico lançou um ep exclusivamente para a internet. Cool guy!!

Registo pedaços de nada
tentando cristalizar o tempo mas,
no fundo,
nada disto interessa...

Pedaços de nada desinteressantes,
bocados de mim que nem
a mim mesma
interessam...

Pedaços de nada que se esmigalham
de encontro ao meu peito,
bocados de sonho que se esfarrapam e são
cordas que me apertam o pescoço
Gritos que controlo, silêncio
que não quero
mas quero

Por que razão não fui eu nadar
no mar e enterrar
meu ser na areia?

Hoje esteve sol

---9 de Outubro de 2003---

se eu fosse diferente daquilo que sou
se eu soubesse que poderia ser diferente
querê-lo-ia?
se tu fosses outro,
virias para mim se eu fosse outra
virias para os meus braços se não
fossemos nós,
se fossemos outros?
amar-me-ias, virias ao meu encontro
se eu fosse algo mais do que aquilo que sou,
se fosses outro diferente daquele que és?


Tenho andado a rever as cenas que para aqui tenho de Beck e acreditem que tenho algumas coisinhas... :)

Momento de introspecção patrocinado por Sea Change, um dos melhores álbuns de 2002 e da carreira do pequeno grande génio.

Já está! Já vi...

TROUBLE EVERY DAY de Claire Denis: nada aconselhável a mentes e estômagos frágeis....
A angústia inexplicável, a loucura, o desejo e a morte ligados de uma forma notável.
Tindersticks são cúmplices novamente de Claire Denis e assinam a banda sonora.
Vincent Gallo num excelente desempenho.

O seio nu

"O senhor Palomar caminha ao longo da praia solitária. Encontra raros banhistas. Uma jovem está estendida na areia tomando banho de sol com os seios à mostra. Palomar, homem discreto, volve o olhar para o horizonte marinho. Sabe que, em tais circunstâncias, a aproximação de um desconhecido leva as mulheres a se cobrirem depressa, e isso não lhe parece bom: porque é desagradável para a banhista que tomava seu sol tranquila; porque o homem que passa se sente um elemento perturbador; porque o tabu da nudez fica implicitamente confirmado; e porque as convenções respeitadas pela metade propagam insegurança e incoerência no comportamento em vez de liberdade e franqueza.

Por isso é que ele, mal vê esboçar-se ao longe o perfil brônzeo rosado de um torso feminino nu, apressa-se em assumir com a cabeça uma postura tal que a trajectória de seu olhar permaneça suspensa no vazio e garanta seu respeito civil pela fronteira invisível que circunda as pessoas.

"Contudo", pensa, seguindo adiante e, mal o horizonte se desobstrui, readquirindo o livre movimento do bulbo ocular, "eu, assim procedendo, ostento uma recusa em ver, ou seja, também acabo por reforçar a convenção que torna ilícita a vista de um seio, ou melhor, instituo uma espécie de soutien mental suspenso entre os meus olhos e aquele seio que, do deslumbramento surgido dos confins de meu campo visual, pareceu-me jovem e agradável à vista. Em suma, o meu não-olhar pressupõe que eu esteja pensando naquela nudez, que me preocupe com ela, e isto é, no fundo, ainda uma atitude indiscreta e retrógada."

Voltando de seu passeio, Palomar passa de novo em frente à banhista, e desta vez tem o olhar fixo diante de si, de modo que esta aflore com uma imparcial uniformidade a espuma das ondas que se retraem, os cascos dos barcos puxados para o seco, o lençol de espuma estendido sobre a areia, a lua transbordante de pele mais clara com o halo moreno do mamilo e o perfil da costa do embaciamento da distância, acinzentada contra o céu.

"Muito bem", reflecte, satisfeito consigo mesmo, prosseguindo o caminho, "consegui fazer com que o seio fosse absorvido completamente na paisagem, e também que meu olhar não passasse mais que o olhar de uma gaivota ou de um peixe."

"Mas será realmente justo proceder assim?", reflecte ainda, "não será isso rebaixar a pessoa humana ao nível das coisas, considerá-la um objecto, e o que é pior, considerar objecto aquilo que na pessoa é específico do sexo feminino? Não estarei talvez a perpetuar o velho hábito da supremacia masculina, endurecida com o passar dos anos numa insolência rotineira?"

Volta e torna a voltar sobre seus passos. Ora, ao fazer com que seu olhar deslize sobre a praia com objectividade imparcial, procede de maneira que, mal o seio da moça penetre em seu campo de vista, se note uma descontinuidade, um desvio, quase um sobressalto. O olhar avança até quase aflorar a pele estendida, retrai-se, como que avaliando com um leve estremecimento a consistência diversa da visão e o valor especial que essa adquire, e por um momento permanece a meia altura, descrevendo uma curva que acompanha o relevo do seio a uma certa distância, elusivamente mas também protectoramente, para depois retomar seu curso como se nada houvesse acontecido.

"Creio que assim minha posição se manifestará bem clara", pensa Palomar, "sem mal-entendidos possíveis. Mas esse sobrevôo do olhar não poderia afinal de contas ser compreendido como uma atitude de superioridade, uma supervalorização daquilo que um seio é e significa, um modo de mantê-lo de certa maneira à parte, à margem ou entre parênteses? Eis que então volto a relegar o seio à penumbra em que o mantiveram durante séculos a pudicícia sexomaníaca e a concupiscência como pecado..."

Essa interpretação vai contra as melhores intenções de Palomar, que embora pertencendo a uma geração madura, para a qual a nudez do peito feminino se associava à ideia de uma intimidade amorosa, aceita de maneira favorável essa mudança nos costumes, seja pelo que isso representa como reflexo de uma mentalidade mais aberta na sociedade, seja porque tal vista lhe resulte particularmente agradável. É esse encorajamento desinteressado que gostaria de exprimir em seu olhar.

Faz meia-volta. Em passos decisivos avança mais uma vez em direcção à moça estendida ao sol. Agora seu olhar, lambendo voluvelmente a paisagem, deter-se-á no seio com especial cuidado, mas apressando-se em envolvê-lo num impulso de benevolência e gratidão por tudo, pelo sol e o céu, pelos pinheiros recurvos e a duna e a areia e os escolhos e as nuvens e as algas, pelo cosmo que gira em torno daquelas cumes aureolados.

Isso deveria bastar para tranquilizar devidamente a banhista solitária e desobstruir o campo das ilações desviadoras. Porém, mal ele volta a aproximar-se, eis que a moça se levanta de um salto, cobre-se, e esbaforida afasta-se com um aborrecido sacudir de ombros como se fugisse das insistências molestas de um sátiro.

"O peso morto de uma tradição de maus costumes impede-a de apreciar com justo mérito as intenções mais iluminadas", conclui amargamente Palomar. "

O meu actual livro de cabeceira: Palomar do grande Italo Calvino.

terça-feira, março 30



BECK, ÉS O MAIOR!!!!


Finalmente!!!! VIVA!!!!!

Para além do disco Sea Change, os vídeos:

Lost Cause, Guess I'm Doing Fine, Little One, Round the Bend, Lonesome Tears e The Golden Age.
Um must para qualquer fã que se preze!

Lindíssimo! :)


Preston School of Industry do antigo Pavement Scott Kannberg.
Caught in the Rain!


Fantômas na Aula Magna a 21 de Maio.
Nice!!!

segunda-feira, março 29


Pois, Bertrand...


Estou como tu, amigo Sfar...
Não percebo nada...
Mas eu queria tanto.... snif....

sou, sei que o sou
mas não sou só eu


A mais recente aventura de J.C.
Estranhíssima, por sinal...

Tenho este filme aqui para ver...
Há já muito tempo que o quero ver...

Mas por que raio estou eu sem coragem...?
.......


This River Only Brings Poison, Dakota Suite. Melancolia depressiva desta vez...


Um dos melhores discos de 2003 infelizmente ignorado por muitos. A melancolia calma de uma excelente banda.


O sr. voltou! E por aqui ouve-se com gosto um dos seus trabalhos a solo.

We hate it when our friends become successful, Morrissey

We hate it when our friends become successful
We hate it when our friends become successful
Oh, look at those clothes
Now look at that face, it's so old
And such a video !
Well, it's really laughable
Ha, ha, ha ...

We hate it when our friends become successful
And if they're Northern, that makes it even worse
And if we can destroy them
You bet your life we will
Destroy them
If we can hurt them
Well, we may as well ...
It's really laughable
Ha, ha, ha ...


You see, it should've been me
It could've been me
Everybody knows
Everybody says so
They say :


"Ah, you have loads of songs
So many songs
More songs than they'd stand
Verse
Chorus
Middle eight
Break, fade
Just listen ..."
La, la-la, la-la

domingo, março 28

Tão queridos que eles são...
I LOVE YOU!!!


Transatlanticism (o Sonho de novo... Sempre)

The Atlantic was born today and I'll tell you how
The clouds above opened up and let it out
I was standing on the surface of a perforated sphere
when the water filled in every hole
and thousands upon thousands made an ocean making islands
where no islands should go (oh no)
Most people were overjoyed; they took to their boats
I thought it less like a lake and more like a moat
The rhythms of my footsteps crossing flatlands to your door
have been silenced forevermore
and the distance is quite simply much to far for me to row
it seems farther than ever before (oh no)
I need you so much closer

So come on
Come on

--- Dia 18 de Dezembro de 2003: 1ª vez que ouvi esta pérola no Indiegente do sr. Calado. Desde então esta música acompanha-me para onde quer que vá... Impressionante a sua beleza... ---


Os (Smog) de Bill Callahan.


Let's Pretend We're Bunny Rabbits, The Magnetic Fields

If you knew how I long
For you now that you're gone
You'd grow wings and fly
Home to me
Home tonight
And in the morning sun

Let's pretend we're bunny rabbits
Let's do it all day long
Let abbots, Babbitts and Cabots
Say Mother Nature's wrong
And when we've had a couple'a'beers
We'll put on bunny suits
I long to nibble your ears
And do as bunnies do

Let's pretend we're bunny rabbits
Let's do it all day long
Rapidly becoming rabid
Singing little rabbit songs
I can keep it up all night
I can keep it up all day
Let's pretend we're bunny rabbits
Until we pass away

Let's pretend we're bunny rabbits
Until we pass away

----YAP!!! O GRANDE Stephin Merritt e o seu indispensável 69 Love Songs!----

Mono na Galeria ZDB em Lx no dia 25 e no Meu mercedes é maior que o teu no Porto dia 26.
Eles estiveram lá.
Eu não...

sábado, março 27


sozinha
sobretudo só
solidão
sono
sossego
silêncio
sobretudo silêncio
símbolo
significado
significação sem significante
sonho
sussurro
subtil subtileza sussurrada
solidão

sobretudo só
sobretudo sim
impossibilidade de dizer não
simples
simplesmente eu
sobretudo eu

Tudo o que podes querer já esgotou
Tudo do que podes gostar já acabou

Encontrarás o vazio...

Buraco negro de um cosmos por inventar
Caos resgatado, espaço enriquecido pelo
teu poema, pelo teu respirar...
enriquecido pelo teu sopro divino

Tudo o resto que podes querer
(...)

The Milk Crate Story

"Sufjan Stevens was found in a milk crate on the doorstep of Mr. and Mrs. Stevens, in Detroit, MI, on Canada Day, July 1, 1975. He was wrapped in cellophane, and tagged on the wrist with the mysterious note: "I love you." Mr. and Mrs. Stevens had three other children: Jo-Jo, Zukey-Dukey, and Jam-Jam. Mrs. Stevens crocheted afghans for the flea market. Mr. Stevens was the custodian at the hospital. They had very little money, but very big hearts. They decided to keep the baby (using the milk crate to hold their National Geographics). They named him Sufjan Stevens, after Abu Sufjan Muhammad, the great Armenian Sufi warrior who slew ten thousand dragons to save the Fairy Princess. Despite his despondent looks, Sufjan was a good kid. Mr. and Mrs. Stevens did the best they could. They fed him carrots, they read him parts of the Bhagavad Gita, they combed his hair, they sang songs and tap-danced in the living room. Things were looking good!"


A belíssima Sister

Dying to Be Social, The Singing Mechanic
NICE!!!



Step into my Office, Baby, Belle & Sebastian

She called me up today
Meet me down at the old cafe
I jumped into the shower
I was getting my marching orders

We need to talk
Step into my office, baby
I want to give you the job
A chance of overtime
Say, my place at nine?

She'd never stand for any lies
She's got an Out Tray full of guys
I could sense a breath, a whole new feeling
Now she says she wants to call a meeting

We need to talk
Step into my office, baby
I want to give you the job
A chance of overtime
Say, my place at nine?


I'm a slave to work
I'm only living when I walk amongst the office staff
And catch up with the office wag
I'll be in bed by nine
My curtains drawn
My thoughts composed
I get to work on time


She gave me some dictation
But my strength is in administration
I took down all she said
I even took down her little red dress

We need to talk
Step into my office, baby
I'm going to give you the job
I'm pushing for a raise
I've been pushing now for days

My output is in decline
I was burned out after Thatcher
My banner I laid down with a sigh
Now I doubt if I'll ever catch her

I've got to change my ways
Dress for business every day
A sharp suit and a kipper tie
A big arrow pointing to my fly

We need to talk
Step into my office, baby
I want to give you the job
A chance of over time
Say my place at nine?

sexta-feira, março 26

Sim...
Já falei deste disco no Xway...
Mas repito, visto que o amor é louco... não façam pouco :)


Title and Registration, uma das grandes canções que se podem descobrir no lindíssimo Transatlanticism dos Death Cab for Cutie.

Amante querido
que te chegas a mim sem te apresentares condignamente,
sem te prestares a nenhum preâmbulo mais dentro
dos padrões das boas maneiras e da etiqueta,
tu que te aconchegas no meu peito e me
destróis com palavras inflamadas pelo
vício de quem é eterno,
tu que me possuis sem vergonha, tu
que te apoderas de todo o meu ser e me tornas
tua perpétua escrava

Tu que te introduzes no que ainda
é meu,
tu que dominas e persegues

E eu que te presto vassalagem incessante
ao te procurar por todos os
cantos
Eu que te tento abraçar, monstro querido
meu querido
devorador, amante das almas
atormentadas
Tormento dos modernos,
dos que já não sabem viver sem
teu domínio tirânico
Nosso amigo

Alguém sabe que horas são?

Se o sonho fosse meu
Se o sonho fosse uma gota de mar,
se o sonho fosse amor
Se o sonho alargasse o infinito
se o sonho dobrasse o destino,
se não existisse sonho...

Paraíso (ausência de mim)

[dia longo demais]

Sempre que recordo,
sempre que penso,
sempre que sinto...

Porquê ficar à espera de cair de vez?
Porquê não conseguir amar?

Sempre quis amar, amar mais do que a vida,
mistério que não deixa de ser irónico, mistério que
não deixa de ser sagrado

Deus é Ironia e o sonho é um comediante

Sarcasmo que acolhe,
"divine mockery of words",
fantasma que renuncia e que imprime
às coisas algo que não lhes pertence

Porquê?
Quem o sabe... Só o vazio

O sonho? Lembrei-me! Que estranho!
O sonho é... não sei... O que é? É o que nunca foi, decerto. É o que não tem definição, o que não é verdade.
Será verdade? Por mais que tente já não entendo nada...
Procuro o absoluto? Será? Procuro-te, procuro-me. Quem seremos? Anjos, demónios? ( não há meio-termo).
Procuro o meio-termo? Procuro o meu tudo, procuro o que não tem equivalente e eu sei que existe... Existe?
Procuro aquilo que está perto de mim, procuro a felicidade.
Existes?

Estava a ouvir uma melodia e fui invadida pela vontade de escrever. Engraçado como a música mexe comigo...

Sempre foi a escrita no papel, a tinta a percorrer páginas e páginas que me tornava alguém diferente e mais feliz.
Modo de chorar, de rir, de tão variadas emoções.
O papel toldado pela caneta, o desenhar das letras... E eu que nunca soube desenhar...
A minha alma adora percorrer estes locais fantásticos que se me descobrem quando escrevo. Invade-me uma calma e uma alegria particulares, algo de sensacional acontece.
Respiro tranquila à medida que as palavras surgem, mágicas, por debaixo dos meus dedos que julgo, por momentos, divinos.
Adorava saber pintar.
Pintaria reflexões fantásticas, embebidas de particularidades que surpreendem, desenharia a loucura de um só traço, resvalaria pelo grotesco e regressaria imaculada e grandiosa caricaturando o universo e os seus buracos negros.

Slaveship, Josh Rouse

A slaveship, lost at sea
A slaveship, lost at sea
And I'm drowning, your waters deep
I'm drowning, your waters deep
A spaceship, in the country
A spaceship, in the country
And we're flying, into green
We're flying, into green

And I told you a thousand times (sold you a thousand lies)
I love you, would you marry me?
I love you, would you marry me?

The city, there's an empty street
The city, there's an empty street
And we're dancing, to the lonely beat
We're dancing, to the lonely beat
Your building, is where we'll meet
Your building, is where we'll meet
And I'm hungry, lets get something to eat
I'm hungry, lets get something to eat

Cos I told you a thousand times (sold you a thousand lies)
I love you, would you marry me?
I love you, would you marry me?

Your daddy, he ain't like me
Your daddy, he ain't like me
I'm striving, I so wanna be
I'm striving, I got to agree
One day girl, you'll be my queen
One day girl, I'll be your king
And we'll reign, in a castle supreme
We'll reign in, a castle supreme

Cos I told you a thousand times (sold you a thousand lies)
I love you, would you marry me?
I love you, would you marry me?
Cos I told you a thousand times (sold you a thousand lies)
I love you, would you marry me?
I love you, would you marry me?

----I like it!!!!----


O álbum de que toda a gente já falou!
Um dos melhores de 2003, cheio de canções alegres, calmas, belas.
Um exemplo: Love Vibration.
Cool stuff!


A agressão de Jack White dos White Stripes a Jason Stollsteimer acabou por dar aos the Von Bondies alguma publicidade...
Há sempre um lado positivo em tudo... ;)
Vale a pena ouvir o primeiro avanço: C'mon C'mon

Ah!!!!!! Como é bom termos pessoas queridas dispostas a ajudar-nos!!!

Como já repararam (sim, vocês os dois ou três que por aqui passaram) este blog já tem COMENTÁRIOS!!!

Obrigada Pautas Desafinadas, neste caso, Mysticat!

Valeu! :)

quinta-feira, março 25

Como provavelmente já deu para ver, este blog ainda não tem a possibilidade de comentar... Porquê, perguntarão, eventualmente, as três pessoas que aqui vieram parar. Pois... A resposta é franca e rápida: não sei por que carga de água não estão cá os "comments"! E eu não sei como fazer isso... nem isso nem os "links"... enfim, uma ignorância completa.

No entanto, quem sinta vontade de escrever algum comentário, pode fazê-lo na mesma para o e-mail: becksfan@sapo.pt

We're Very Greatly Loved
Uma recente descoberta!


Espreitem, cliquem em audio e ouçam!!!
Não, não é ainda sexta-feira, mas é como se fosse!!!


Coma girl e Redemption song: dois vídeos do derradeiro álbum de Joe Strummer & the Mescaleros.
A saudade fica... R.I.P.

Para os que ainda não perceberam...

Sim, eu sou a fã nº 1 do Beck!!!




Ninaaaaaaa!!!!!!

O que estás a fazer em L.A.?! E ao lado do Beck!!!???

Há gatas com sorte...!

Lord only Knows, Beck

You only got one finger left
And it's pointing at the door
And your taking for granted
What the lords laid on the floor
So I'm picking up the pieces
And I'm puttin' them up for sale
Throw your meal ticket out the window
Put your skeletons in jail

Cos lord only knows it's gettin' late
Your senses are gone, so don't you hesitate
Give yourself a call
Let your bottom dollars fall
Throwin your two bit cares down the drain

Invite me to the seven seas
Like some seasick man
You'll do whatever you please
And I'll do whatever I can
Titanic fare thee well
My eyes are turning pink
Don't call us when the new age
Gets old enough to drink

Cos lord only knows it's getting late
Your senses are gone so don't you hesitate
Move on up the hill
There's nothing dead left to kill
Throwin' your two bit cares down the drain

órale
órale
órale
órale
órale
órale
Just passin' through

órale
órale
órale
órale

Goin' back to Houston
Do the hot dog dance
Goin' back to Houston
To get me some pants

---yap--- É a música de hoje, sem dúvida!! Órale!!!!!!!

pois......

Isto dos blogs até é engraçado... (ou então... não) ;)

Chega a minha vez. Como acontece em muitas bandas, há sempre uma altura em que os elementos decidem por uma carreira a solo. So: here I am. Este é o meu cantinho novo! Vai ser uma aventura!!!!! É que eu não percebo nada disto... mas a ver vamos!

Para começar, só posso destacar neste momento um álbum:

Razões?
Para além de ser do Mestre (hehehe), é o álbum da celebração da vida alicerçado na perda de entes queridos. E "Órale" (o título que era suposto ter) significa " 'bora lá", "força nisso" e é isso mesmo que se quer.

Quem melhor que Beck para nos transmitir essa alegria? Ah e a ironia é sempre a última a morrer!!!!

Welcome!!!