sábado, abril 30


Hell yes!

VIVÓ
ESTRELINHA QUE SUBIU (de novo) PARA A 1ª DIVISÃO (Super Liga)!!

E quem não salta...

Outro burburinho confirmado:

Nick Cave and The Bad Seeds em Paredes de Coura, dia 18 de Agosto!


E o raio do cartaz está a ficar bom demaaaaaaiiiiissss...

isto vai ser uma grande chatice.... O_o

sexta-feira, abril 29


A nova aventura a dois (com Amy Farina) de Mr. Ian Fugazi MacKaye: The Evens

A ouvir: All These Governors

Edit*

E eis que se confirma mais um burburinho:

Arcade Fire, a banda do muito aclamado Funeral em Paredes de Coura!



No mesmo dia de Pixies, The Roots e !!!: 17 de Agosto.

Cf. aqui.

* Death From Above 1979 também em Paredes de Coura no dia 17 de Agosto!

quinta-feira, abril 28


Soviet Kitsch (2004) de Regina Spektor.
Parece-me muitíssimo bem.

A ouvir: Us

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(mais aqui)

... and it's contagious...

quarta-feira, abril 27

Lembras-te? (II)

é manhã, vejo claramente que se fez manhã agora mesmo. Se olhasse as horas diria que pouco tempo faltava, porque sim... porque falar do tempo ao amanhecer é ganhar certeza de que tudo é medo cercado pelo que até agora deixou-se de fazer. Fecho os olhos, e sussurro em suspiro: hoje não quero pensar, não quero pensar!.. faço tempo, e nem com o tempo afirmo que estou na posição de saber se ganho ou perco seja lá o que for. E tudo o que sei é esta rua menos deserta, e pessoas como se elas fossem o mundo, e por hoje, a verdade é que um mundo pode ser só feito de pessoas. Sento-me. Olho mais uma vez... persiana percorrida, raios solares que dançam sobre as frinchas de um cortinado picotado de desenhos, e sobre o tecto... o movimento do vento que faz tudo dançar para lá dessa desconhecida janela. Fixo o olhar, estático, e todo o corpo dissolve-se aprisionado pelo silêncio das palavras que não solto e pela sensação de que mais segundo ou menos segundo algum rosto poderá espreitar. Que seja o teu, que seja o teu!.. vinco o desejo perdido num olhar. Se soubesses ler nos olhos, lias palavras que diziam o teu nome... mas o sol diz que está tudo mais claro, e que a noite se despediu para além do que conseguimos ver... e vejo claramente que se fez manhã agora mesmo. Não conto mais passos, e entro pela porta. Dizem-me, bom dia! Tenho os meus olhos a namoriscarem o chão. Estou na padaria em frente... que saberás tu de mim? Pergunto-me imaginando uma resposta que viesse de ti. Sobre a montra, e se eu espreitar abaixado, vejo que a tua janela ainda n voou. E mesmo não crendo, canto para mim... será que ainda te lembras de mim?

Sinto formigueiros nos dedos e arrepio colada ao vidro embaciado. "será possível? Terás adormecido à janela e agora a luz do sol castiga-te as pupilas?"
Tenho as mãos geladas e os pés nus. Esfrego as mãos apressada e limpo o vidro procurando o mundo. Recordo-me que havia um mundo a passar em frente, na rua. Um rapaz. Sim, havia um rapaz que olhava para a janela da minha vizinha. E era ainda noite. Madrugada.
Abro os olhos o mais que posso. "Não, não vejo. O mundo, as pessoas já não andam na minha rua. Aborreceram-se de esperar que as saudasse e foram embora".
Atento na luz da manhã que me aquece devagar as faces adormecidas. As pálpebras preguiçosas caiem num torpor feliz. Pés nus sobre o soalho. Dedo grande acariciando a madeira. Sinto-me sorrir.
E, de repente, vejo um rosto na minha memória, uma face que me sorri também no silêncio.
Estranho... Parece-me que te conheço. Assemelhas-te a um vulto que comigo dançou noutra era entre licores e
fatias de bolos. E eu podia fechar os olhos e sentir o sol enquanto nos levavas sem rumo sobre o alcatrão.
E eu corria, corria muito... Por que me parece que seguias os meus
passos enlameados?
Lembras-te?

Quando o apetite tem formas que nem mesmo ao diabo convém, lembramos sempre de uma patetice... e quando nos interrogam sobre o q desejamos, e não nos decidimos sobre nada, quais pedaços que co-existem por nada, resolvemos despachar um "decida você, aquilo que achar melhor para hoje". É assim que a madrugada me cumprimenta, como se o eu só fosse um número encaixotado numa arca de números espíritos vadios. Retomo a ti, em lembranças sem tempo datado, e dos teus cabelos apanho na memória um silêncio apertado sobre os nossos corpos deitados a contar às estrelas segredos sobre espíritos que passeiam perdidos. Lembras-te? Rumávamos pela noite e fazíamos-lhe companhia sem razão nenhuma. Será que pedir para te lembrares chega? Onde andas agora...? espreito a tua janela. Já reparaste nas plantas da tua vizinha? Há um roseiro que lança pétalas distraídas a mexerem-se com o vento. Não te parecem dizer-te olá!? Olho em frente, meninos da escola dizem à empregada que hoje é dia de barafunda, e dizem-no de sorrisos inocentes naqueles lábios frescos mergulhados pelo creme doce de ovo das bolas de berlim ainda quentes do malvado óleo que queima no calor. Lá ao longe, há um casal idoso adormecido nas células que formam os hábitos, mas gosto de pensar... que sobre hábitos que habitam sobre tantos anos que viram passar, sonhar é coisa que não se desaprende com o passar do tempo. Não tarda e olho as horas... mas hoje não quero olhar, não quero olhar! Faz agora muito vento, ouves a ventania? Devíamos escutar o que nos dizem...

"Abre os olhos!" Obedeço em sobressalto.
Já é tempo de me decidir a abandonar esta janela entreaberta. Está frio. Levantou-se um vento que rodopia e que derruba mais vasos à vizinha. Pétalas dos malmequeres no chão.
"Apressa-te!" Está na hora de me arriscar e sair... "Coragem! Sai de casa!" Ouço vozes no meu ouvido.
"Valerá a pena? Olha bem o vento que se formou..." Procuro justificações para a imobilidade que me prende os movimentos. Será medo aquilo que me paralisa?
Continuo a ouvir-te: abandona esse vidro embaciado de uma vez e vai sentir o vento na pele, nos cabelos. Mesmo que sozinha na rua. Enquanto todos se apressam por outros caminhos, de encontro a outra calçada.
Solto uma gargalhada. Decidi-me. Sairei. Assim mesmo: descalça, de pijama, cabelo revolto e olhar cansado.
Espio pela última vez a rua através do espaço que me permite a persiana. Viro costas e atravesso o chão. Daqui para lá bastam 234 passos, digo eu para mim... e até o comprovo: um, dois, três...
e pronto, apenas foram 98... ...

terça-feira, abril 26

Lido agora no FS:

Beck regressa a Portugal!!!!

Agora vem a parte mais engraçada... o local...

FESTIVAL DA ILHA DO ERMAL!!!

WHAT THE FUCK?????? O_O

Estou mesmo a ver a malta do metal a cantar os nanananananana...

An old whore's diet gets me going in the morning...

rufus_coliseu01 rufus_coliseu03

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(fotos roubadas à Lia e ao Nuno aqui)

%-)

segunda-feira, abril 25

E VIVA A LIBERDADE!

Em recuperação...

daquele que poderá ser o concerto do ano.

Edit: cf. aqui e aqui.

ORALEEEEEEEEEEEEEEE \0/ \0/ \0/

domingo, abril 24

Want (live), Rufus Wainwright

I don't want to make it rain
I just want to make it simple
I don't want to see the light
I just want to see the flashlight
I don't want to know the answers
To any of your questions
I don't want, no I really don't want
To be John Lennon or Leonard Cohen
I just want to be my Dad
With a slight sprinkling of my mother
And work at the family store
And take orders from the counter
I don't want to know the answers
To any of your questions
I don't want, no I really don't want
To be John Lithgow or Jane Curtin
But I'll settle for love
Yeah I'll settle for love

Before I reached the gate
I realized I had packed my passport
Before security realizes
I had one more bag left
I just want to know
If something's coming for to get me
Tell me, will you make me sad or happy
And will you settle for love
Will you settle for love

Go or go ahead and surprise me

E chega o 1º dia marcado na agenda:


24 Abril: Rufus Wainwright AKA
Paixão no Coliseu de Lx (25 Abril, Coliseu do Porto)

Regresso ao Coliseu para mais felicidade :)

sábado, abril 23

There's music in the distance, never fear...

Pedaços medicinais (dose reforçada):



Chris(talline), take me with you away from the dead clouds...

A ouvir: Healing Waters Of The Flood

sexta-feira, abril 22

Não percebes o Barroco, iô!



Se querem conhecer o maravilhoso mundo de Eugène Green, não percam a oportunidade de (re)ver o Le Pont des Arts na próxima sexta-feira, filme que passou hoje no Indie Lx.
A mim já me conquistou.



Caution, pseudo-intelectuais!! Sátira mordaz.

PS: ahhhhh que belo filme para se ver no King!!! :D

quinta-feira, abril 21



The Woods das Sleater-Kinney nas lojas a 24 de Maio.

A ouvir: Entertain

E Viva o Lobo...

... que continua a ser dos poucos a dar a atenção merecida ao Guero.

Hora do Lobo (Best Rock Fm).

Cheers!

Blinking Lights and Other Revelations, o novo álbum dos Eels pode ser ouvido aqui.

Podem ver também o mais recente vídeo do álbum Aha Shake Heartbreak dos Kings Of Leon aqui:

King Of The Rodeo

Começa hoje

IndieLisboa 2005



2º Festival Internacional de Cinema Independente.
Depois de Le Monde Vivant, que conquistou o Grande Prémio de Longa-Metragem na primeira edição do IndieLisboa, Eugène Green regressa ao festival com LE PONT DES ARTS para contar uma história de amor impossível entre duas pessoas que nunca se viram. De um realizador que combina convicções estéticas pessoais com um cinema que não rejeita a tradição, LE PONT DES ARTS é uma provocação cinematográfica que ninguém deveria recusar. Apaixonante e gracioso, é também de uma inteligência feroz e sentido de humor cortante.
Este eu não perco! :)

De 21 de Abril a 1 de Maio: Fórum Lx e cinemas King.

O cristianismo, enquanto grande movimento popular do Império Romano, é a entronização dos piores, dos incultos, dos oprimidos, dos doentes, dos pobres, dos escravos, das velhas, dos cobardes, em suma: de todos aqueles que tinham motivo para se suicidar mas que carecem de valor para o fazer.
Obras Póstumas, Nietzsche

terça-feira, abril 19


Bodies and Minds, o segundo álbum dos Great Lake Swimmers, banda canadiana alt-country que dizem andar between Nick Drake, early Neil Young and Will Oldham.

Nada como ouvi-los:

I Will Never See the Sun

Mais aqui.

Eu até gosto de algumas coisinhas desta banda mas esta música e este vídeo...

não havia necessidade...

A ver: Love In A Trashcan, The Raveonettes

E a propósito...

I Turn My Camera On, Spoon

%-) ou então não...

Sprechen sie deutsch, baby?

E o blogger resolveu funcionar para poder postar uma das notícias mais importantes dos últimos tempos:

O cardeal Ratzinger é o novo Papa.

segunda-feira, abril 18

Beck é um fã assumido d' Os Mutantes. O título do álbum Mutations e o tema Tropicalia são algumas das homenagens do artista à excelente banda brasileira dos anos 60.



Os The Bees fizeram em tempos uma versão d' A minha menina que vale bem a pena conhecer:

A Minha Menina (sample)

domingo, abril 17

Batam palmas que a edição é especial


Guero (W/Dvd) [COLLECTOR'S EDITION] [LIMITED EDITION]

A ouvir: Clap Hands

16 Horsepower dizem adeus :(
Dear All,
It is with some regrets but also with confidence that we, 16 Horsepower, have decided to end our journey as a band. We have shared some unforgettable moments and hope to have given you all we could. An accumulation of differences, mostly political and spiritual, separates us today and prevents us from honestly going any further. We will remain active as Lilium and Woven Hand. We stay available to you and welcome your comments and inquiries through our record labels or via E-mail.
Sincerely,
16HP

Já aqui mencionei que o avô do Beck, Mr. Al Hansen, era um artista do movimento Fluxus. (cf. aqui)



A propósito disso, li hoje no
FS que existe uma box comemorativa de 30 anos de Fluxus:

A ver
aqui

Destaco algumas performances de Al presentes na dita caixa, sendo a primeira sobre o carro de brincar da sua filha Bibbe, mãe de Beck:

- Car Bibbe (1958/1959)

Recorded at Bonn Kunstverein fluxus performance festival 1989.

- Joseph Beuys Stuka Bomber Piece (1989)

Recorded at Galerie Kolon in 1989.This was a backup piece for another performance of BeuysStuka Piece at Milano Poesie festival. The piece was created for a video festival in Tor Colonus in Cologne, spring 1989 (Al Hansen).

- The Futuristic Chattanooga Choo Choo in the Mongolian Desert.

Performed by Al Hansen and Janet Kramer (from RIGA) and who sings in Lituian. Music mix by Jurgen Turje.


PS: Obrigada, gucky, pela boa nova.

Visitem o cantinho dele aqui. Vale a pena :)



Easy/Lucky/Free (sample)

Did it all get real, I guess it's real enough
They got refrigerators full of blood
Another century spent pointing guns
At anything that moves
Sometimes I worry that I've lost the plot
My twitching muscles tease my flipping thoughts
I never really dreamed of heaven much
Until we put him in the ground

But it's all I'm doing now
Listening for patterns in the sound
Of an endless static sea
But once the satellite's deceased
It blows like garbage through the streets
Of the night sky to infinity

But don't you weep (don't you weep for them)
Don't you weep (don't you weep)
There is nothing as lucky
Honey, don't you weep (don't you weep for them)
Don't you weep (don't you weep)
There is nothing as lucky, as easy, or free

Don't be a criminal in this police state
You better shop and eat and procreate
You got vacation days then you might escape
To a condo on the coast

I set my watch to the atomic clock
I hear the crowd count down til the bomb gets dropped
I always figured there'd be time enough
I never let it get me down

But I can't help it now
Looking for faces in the clouds
I got some friends I barely see
But we're all planning to meet
We'll lay in bags as dead as leaves
All together for eternity

But don't you weep (don't you weep for them)
Don't you weep (don't you weep)
There is no one as lucky
Honey, don't you weep (don't you weep for them)
Don't you weep (don't you weep)
There is nothing as lucky, as easy, or free
Or free, or free, or free
There's nothing, there's nothing, there's nothing...

sábado, abril 16

A K viu recentemente os Midnight Movies.
Alguns mp3
aqui.

PS: A/C de Povd.



Face The Truth

Também em Maio, dia 24, sairá o 3º álbum a solo do brilhante ex-líder dos Pavement, Mr. Malkmus.

Alinhamento:

1. Pencil Rot
2. It Kills
3. I've Hardly Been
4. Freeze The Saints
5. Loud Cloud Crowd
6. No More Shoes
7. Mama
8. Kindling for the Master
9. Post-Paint Boy
10. Baby C'mon
11. Malediction

A ouvir: Baby C'mon

(right click "Save Target As")


The Forgotten Arm da mais-que-tudo do nosso amigo Povd, Aimee Mann, sairá dia 3 de Maio. (cf. aqui)
Produzido pelo excelente Joe Henry.

A ouvir: Dear John

(right click "Save Target As")

sexta-feira, abril 15

Lembras-te?

3 passos para trás, um para a frente. Olho para trás e sei que moras logo aqui à frente... podia tocar à tua porta, bater no dedal de ferro que vejo preso na tua porta. Fazia truz truz e esperava que me mirasses pelo círculo ocular que separa o teu lado da porta sobre o meu. Está um caixote de lixo aqui bem perto e anda outro lá ao longe. Daqui para lá bastam 234 passos, digo eu para mim... e até o comprovo: um, dois, três... e pronto, apenas foram 98. Agora a tua porta parece-me diferente. 98??? Podia jurar que o raio do caixote estaria muito mais longe. Agora estás mais distante, a 98 passos de mim, fora os 7 ou 8 que darias até chegares muito perto desse prateado utensílio que faz click, e abre-se qual sésamo, o génio. Mas o que vai na minha cabeça, agora a 98 passos, é que bastaria um segundo e menos 98 passos para estar a 2 passos... rezam as lendas que as histórias fabricam-se de plasmas coloridos e imagéticas sensações, mas a nu, eu sei, que doravante é um caixote, e logo a seguir um lampião... restam-me as janelas. E pensar que se olhasses o mundo, ao perto estaria um vulto espantado à espreita em passos meigos sem destino. Olho para a frente, o teu dedal estático, a porta cerrada, e por cima, uma persiana que se abre...



Corro pela sala em direcção à persiana corrida. Detenho-me por momentos... "Que esteja sol, que esteja sol... hoje quero sol..." O tiquetaquear do relógio alerta-me... "O sol ainda não nasceu... A esta hora ainda não ilumina este lado do mundo, esta janela fechada". O que faço aqui em pé a esta hora então? Terei sonhado que já era dia, que já era altura de espreitar a rua e a vida ao longe?
Mas já escuto os pássaros no seu canto matinal... "O sol enganou-se, veio mais cedo". E sorrio consciente do disparate, dedos puxando o cordão dos estores.
Afasto o cortinado e, face colada ao vidro frio da janela, vejo as gotas que se libertam na madrugada que me saúda. Observo as luzes reflectidas na calçada molhada, os carros estacionados, os vasos da vizinha caídos por força do vento.
Vejo a carrinha que pára frente à padaria, caixotes de verga carregados de pão fresco, os cães presos por trelas e os seus donos ensonados, gotas que correm o vidro embaciado. Tenho o nariz gelado e, no entanto, aqui permaneço, olhar curioso. Reparo agora num jovem do lado esquerdo. Parece olhar na direcção da minha janela. Não. Olha para a janela da minha vizinha, a que tem os vasos caídos no chão. Está parado. Hesitante. Talvez perdido. No entanto, parece que o vejo sorrir.

(to be continued ?)

Recuperados dos Pedaços de Ontem, porque sim:

The Good Ones (
video), The Kills

E hoje à noite Beck estará em Nova York para um concerto especial/exclusivo no Hiro Ballroom do Maritime Hotel.

Os bilhetes estiveram à venda ontem pelas 17h na ticketweb.

O concerto da Islington Carling Academy em Londres do passado dia 14 de Março esgotou-se apenas em 45 minutos deixando clara a expectativa de conhecer o novo Guero. :) (fonte:
nme)

quarta-feira, abril 13

Prato do dia: Neurose e melancolia

Your Ever Changing Moods, Summer at Shatter Creek

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[clicar na imagem] (sample)

terça-feira, abril 12

Spread Your Love Like a Fever aka eu e o Beck
(a história que todos anseiam ler)

Foi com Odelay (96) que a curiosidade nasceu em mim. Ainda não tinha ouvido o Mellow Gold (94) do qual apenas conhecia Loser, a tal música que a geração slacker utilizou para seu hino e da qual Beck sempre recusou fazer parte.
A história Beck, imprensa, losers/slackers generation ainda andava no ar e intrigava-me. Daí que, para além de ouvir os álbuns, comecei a investigar.
Quem era aquele ser com chapéu de cowboy que dizia ter um Devil's Haircut na sua mind? E que música era aquela?? A música que ele fazia? Nunca tinha ouvido nada assim...

Não chegou a terminar o liceu, pois a escola que frequentava (e o próprio bairro onde vivia) situava-se numa zona extremamente perigosa e era frequentemente perseguido por gangs que o assaltavam e ameaçavam.
Era um dos poucos putos brancos num bairro de emigrantes latinos na zona oriental de Los Angeles, bem longe das celebridades e do glamour de plástico. Qué Onda Guero do último Guero é uma "homenagem" às recordações da sua adolescência numa versão soft (muito mais levezinha que a Truckdrivin Neighbors Downstairs (Yellow sweat) de Mellow Gold que tem uma parte da gravação da discussão entre dois vizinhos que terminou com um deles com um braço a menos. A culpa foi do machado o_O)
Em vez de se tornar um delinquente, preferiu refugiar-se na biblioteca lá do sítio. Para além de ler muito, trazia uns vinis da secção de música para ouvir.
Começava a sua paixão.
A mãe Bibbe, uma das actrizes de Andy Warhol, separada de David, pai de Bek e Channing, educou os rebentos de uma forma muito livre: imaginem a vossa casa constantemente inundada de punks e a vossa mãe a tocar guitarra numa banda hardcore.
Resultado: não podiam ficar a ver televisão e a comer cereais ou a fumar ganzas slackers style pois cedo perceberam que tinham de se virar sozinhos e ganhar uns dólares para ter alguma comida no estômago.

Beck e o avô Al: This is a damned no-money-face, idiot! This is a no money face!

Wilde dizia que só tinha a declarar o seu génio. Beck diz que só tem a declarar os seus genes. O sangue do avô Al corre-lhe nas veias. Atravessou o país de autocarro e à boleia acompanhado de uma namorada para conhecer a cidade que tanto influenciou o artista da Fluxus, Nova York.
Pouco depois de lá chegarem, Beck perde a namoradinha no metro. Nada a fazer. Fica sozinho mais a sua guitarra.
Além de ter varrido muita rua, lavado muitos pratos, ter alfabetizado a secção de pornografia em vídeoclubes, ter tirado muita fotografia tipo passe ao pessoal que ia fazer o BI, Beck começou a mostrar a sua música em clubes muito pequenos onde maioritariamente já estava tudo bêbedo e pouco ligavam às suas performances. Nem por isso desistiu. A sua paixão, a música, fê-lo persistir, felizmente.

uma das performances de Beck na homenagem ao falecido avô

Em 98, quando a tour de Odelay já no seu final (2 anos!!) trouxe Beck pela 1ª vez ao Coliseu de Lisboa, comprei 3 bilhetes e arrastei comigo a minha sister e o meu ex.
Eles não faziam grande questão de o ver mas eu não poderia permitir que não me acompanhassem nessa noite mágica e que perdessem a oportunidade de assistir a um dos concertos das suas vidas.
Disse-lhes: "só me pagam o bilhete se acharem que o concerto merece o $".
No final, bem que me agradeceram a teimosia e saíram de lá quase tão fãs como eu.
A partir daí é o que se sabe, um acumular de álbuns brilhantes, de actuações excepcionais, momentos memoráveis que me arrancam muitos sorrisos.

Num comentário a um
post anterior, o Astronauta dizia o seguinte:
É o MAIOR! Ponto final. Merece isso e muito mais! Qual o mal em vender muitos discos? O que é isso de música comercial, nos dias de hoje? O que é bom deve ser partilhado com o maior número de pessoas! Importante é que ele continue a fazer a música que ele quer, não que os outros querem que faça! Cheers!
É isso mesmo, caríssimo. Venha o reconhecimento mundial, finalmente.
É tempo da febre se espalhar :)

Sobre a Solidão

O que fazemos quando nos sentimos sós, sem carinho, sem um abraço amigo, quiçá tristes?

Andamos de metro na hora-de-ponta.

segunda-feira, abril 11

Ainda hoje comentava no blog do Puto que, por acaso, o álbum Silent Alarm dos Bloc Party me desiludiu um pouco em relação ao excelente ep de estreia.
Talvez sejam necessárias mais audições, não sei...

Entretanto aqui fica a sessão dos moços para a KCRW no já clássico Morning Becomes Eclectic:

áudio; vídeo

a propósito de Beck...

Um poster de Beck na Tv+, uma entrevista do artista no jornal Metro e Guero a entrar directamente para o segundo lugar da tabela norte-americana de vendas.

O que se passa? O_O

There's a riot going on

Les Inrockuptibles (edição de 6 a 12 Abril):

Beck is Back

Os Queen Adreena estão de volta.


The Butcher and the Butterfly é o novo álbum e estará nas lojas a 23 de Maio.
O vídeo do single Medicine Jar
aqui.

Pode ser que um dia passem por Portugal...

domingo, abril 10

fragmentos, ausências...

e o problema comigo... em mim


(1993)

Bunch, Seam

I am with you
I can see you
I am with you
I could kill you

From the chips in my nails, I feel fuzzy and hot like a sun
Swallowed whole in a storm far away in the sky behind you

We are nowhere and it's now

I've been sleeping so strange at night, side effects they don't advertise.
I've been sleeping so strange with a head full of pesticide

sábado, abril 9



[clicar na imagem] (mp3)

sexta-feira, abril 8

'BORA P'RA NIGHT??



Yeah (Crass Version)
, LCD Soundsystem

Algumas propostas

Esta noite:

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Amanhã:

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The Blood Brothers para a carola

A ouvir: Ambulance Vs. Ambulance

[right-click, save target as]



Apadrinhados pelos Franz Ferdinand, tendo-os acompanhado nas datas americanas do grupo escocês, os The Futureheads são mais uma das novas bandas de que a imprensa fala.

Aqui fica a algo punk Piece Of Crap (Live)

Mais aqui

The Return of Mr. E


Blinking lights and other revelations, o novo dos Eels nas lojas dia 26 de Abril.

A ouvir: Old shit/new shit

(right-click, "Save Target As")

The radio's burning, a ghost is screaming your name

Don't Save Us From The Flames (
vídeo), M83

quarta-feira, abril 6

Tirei a semana para caridade...

É tempo de fazer algumas boas acções... Confesso que vou adiando, adiando, adiando... As boas acções estão quase sempre associadas a sessões de tédio/dor de cabeça/lavagem cerebral num qualquer café de Lisboa ou num apartamento cheio de gatos e de música metal/gótica/whatever...

Ser boazinha é uma "#$%!

segunda-feira, abril 4

Porque as saudades já são muitas:

Beck ao vivo nos estúdios Maida Vale

e-pro
black tambourine
broken drum
get real paid

ver: aqui

E no programa Morning Becomes Eclectic:

áudio,
vídeo



[clicar na imagem]

domingo, abril 3

30 segundos de Black Tambourine, mais um grande vídeo a juntar à já longa colecção de Mr. Hansen.

O regresso a este álbum (dose reforçada):


I'm Wide Awake, It's Morning do jovem de 24 anos chamado Conor Oberst aka Bright Eyes.

A ouvir: Lua (live)

Santiago Alquimista, dia 8, Sexta-feira:

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"Em jeito de introversão nórdica, a expressão pública dos Logh é exclusivamente musical. Não pretendem decifrar a mensagem que os move, mas antes propor reflexões a quem os ouvir. São convites para viajar por onde se quiser." Cláudia Luís, JN

"Algures entre os Pixies e os Low ou entre os Velvet Underground e os Elbow." Vítor Junqueira, Juramento sem bandeira

"Os Logh tratam a música como um bom tabuleiro de jogo, de preferência complexo, e deixam-nos mais elucidados que boa parte dos manuais que costumam acompanhar tais jogos." Nuno, Ampola.

10 Euros - pré-venda; 12 Euros - no próprio dia

A ouvir: The Contractor and The Assassin